Eita, Que os Padres Tão Faturando Alto no São João da Bahia! Mas e o Retorno, Meu Rei?
Meu povo, o babado é forte! Os padres Alessandro Campos e Fábio de Melo estão dando o que falar no nosso São João da Bahia. Juntos, eles vão abocanhar uma bagatela de quase R$ 1,6 milhão em cachês para se apresentar nas festas juninas. É muito dindim escorrendo, e a gente fica cá se perguntando: esse investimento todo tá valendo a pena?
Padres Celebridades: Quanto Custa a Fé no Palco?
De acordo com os dados do Painel da Transparência do Ministério Público Estadual, que botou a boca no trombone, os valores são de cair o queixo:
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Padre Alessandro Campos: Vai levar pra casa nada mais, nada menos que R$ 975 mil por apenas três shows.
- Campo Formoso: R$ 350 mil
- Barreiras: R$ 330 mil
- Itatim: R$ 300 mil
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Padre Fábio de Melo: Nosso “padre pop” vai embolsar R$ 600 mil por duas apresentações.
- Quijingue: R$ 300 mil
- Nordestina: R$ 300 mil
Outros Padres na Festa!
E pra completar a lista dos abençoados, tem mais padre faturando:
- Padre Antônio Maria: Já garantiu R$ 130 mil por um show em Castro Alves.
- Padre João Carlos: Vai receber R$ 80 mil para se apresentar em Jeremoabo.
O São João da Fé Virou Negócio?
A questão que não quer calar é: o que essas prefeituras estão buscando com esse investimento milionário em cachês de padres? Será que a fé justifica essa grana toda, ou estamos perdendo a mão na hora de valorizar o que é realmente do São João, como o forró raiz, os artistas da terra e as tradições que fazem a nossa festa ser tão única?
Com tanto dinheiro sendo despejado em poucas atrações, a gente precisa parar pra pensar se esse modelo de contratação traz um retorno de verdade para a população, seja em fomento à cultura local, na geração de empregos duradouros ou na movimentação da economia para além da pipoca e do licor. A Bahia merece um São João que seja bom pra todo mundo, e não só pro bolso de alguns! Fica a reflexão, meu povo!
Foto: Colagem / Reprodução / Redes Sociais