Se liguem! Nesta quarta-feira, 17 de dezembro, às 19h, a Praça da Matriz vai virar cenário de filme, só que com trilha sonora de primeira qualidade. A Sociedade Filarmônica 25 de Março resolveu brocar e trouxe de volta o Projeto Retreta, com aquela ajuda moral da Lei Rouanet, pra fazer o coreto tremer de novo como nos velhos tempos. É a cultura pedindo licença pra voltar pro lugar dela: o meio do povo!
E para começar com o pé direito, a 25 de Março não quis brincar sozinha e chamou os parceiros da Filarmônica 25 de Dezembro, direto de Irará. Vai ser uma hora de som pra cada banda, tudo no gogó do instrumento mesmo, sem caixa de som nem microfonia, pra gente sentir a vibração no peito. O maestro Antônio Neves, que entende do riscado, já deu o papo reto: “Este reencontro no coreto é simbólico: é a cidade retomando um pedaço de sua própria história”. Falou bonito, viu?
Quem tá comandando essa nave toda é o Antônio Carlos Batista Neves Júnior. O homem é barril dobrado: mestre, doutorando na UFBA e tem mais projeto nas costas do que a gente tem de boleto pago. Ele que pensou em tudo pra gente matar a saudade. “A música de banda faz parte da alma de Feira. Hoje, a cidade inteira está convidada a ouvir essa memória novamente”, disse ele, convocando geral.
E não pense que é só música não, viu? Pra quem gosta de “comer com os olhos”, o fotógrafo Ângelo Pinto — que já mostrou seu trabalho até na Suíça e na Espanha, coisa fina — montou a exposição “Notas de um Tempo Antigo”. O cara caprichou nas imagens ali do ladinho do coreto. É pra ouvir um dobrado e viajar na foto!
O Coreto, aquele bonitão de 1916, tá lá todo pimpão esperando as famílias, a criançada e os namorados pra reviver aquela época em que o “zap” era olho no olho. Então, faça o favor de colar lá! O projeto tem o patrocínio da DPC Distribuidora, Bartofil e Rede Menor Preço, com aquela força da Fundação Senhor dos Passos.

Realização: Ministério da Cultura – Governo do Brasil. Crédito da foto: Anderson Moreira
